Viva e deixe viver

15:35

Você já parou para pensar em quantas pessoas passaram pela sua vida até hoje? Infinitas personalidades já te rodearam mesmo que por um instante. Mas algumas ficam por mais tempo, até mesmo para sempre, algumas te marcam, algumas tornam-se essenciais, mas até mesmo algumas mais especiais podem acabar indo embora. O que nós devemos fazer a respeito? Nada.
Não estou dizendo que não devemos fazer algo para manter aqueles a quem nos identificamos por perto. Eu me refiro à uma parcela das pessoas que chegam na nossa vida e que vão embora sem razão, ou melhor, porque querem.
Eu escrevi um texto há algum tempo com o mesmo tema, mas eu decidi não postar porque eu havia escrito cada parágrafo com raiva de pessoas que se diziam muito especiais na minha vida e juravam que estariam comigo nos piores momentos, mas quando os piores momentos chegaram, eu não os vi por perto, aos poucos tudo foi sumindo e eu não os tinha comigo.
Eu sei que é comum nos sentirmos mal pela perda de pessoas que um dia nós chamamos de amigos, parceiros, amores... mas necessitamos entender que ninguém é obrigado a permanecer na vida de ninguém. Devemos deixar as pessoas livres e se um dia elas quiserem ir embora, deixem-nas seguirem seus próprios caminhos. No entanto, existe um ponto muito importante na questão de liberdade de escolha: as consequências.
Cada escolha que fazemos na nossa vida gera alguma consequência. Seja a mesma minúscula ou gigantesca, as consequências dos nossos atos virão e não há como evita-las. As pessoas que foram embora da sua vida precisam enfrentar uma consequência que só virá da nossa atitude. Sejamos recíprocos no sentido de deixar ir, não é necessário devolver o mal do abandono para a pessoa que decidiu ir, mas é necessário o uso da balança da consciência e se questionar: Será que vale a pena o seu esforço para manter aquela pessoa na sua vida? Será que vale a pena perder um pouco da sua saúde mental acolhendo em caso de uma volta súbita da pessoa?
Avalie suas amizades, seus amores, reconheça seus limites e foque em ficar em paz. Deixe quem quer ir, ir... e vá também. Vá para um lugar de paz longe daqueles que não querem estar contigo e se um dia você perceber que ninguém quer estar com você, é como dizem: “Antes só do que mal acompanhado”. Faça o bem a todos sem esperar algo em troca, viva sem prisões, não só de outras pessoas, mas suas também, conheça a si mesmo para poder conhecer o outro e fazer com que o outro te conheça, seja você mesmo e nada além disso.
Viva... e deixe viver.



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